Governo Bolsonaro não permite questionamentos

No Governos atual a máxima, que não deve não teme, não parece ser aplicável, todas as vezes que alguém resolver questionar, perguntar, fiscalizar inquirir algum membro do governo, é tratado com agressividade, como se isso não fosse obrigação da imprensa, dos parlamentares e da sociedade civil. Normalmente as respostas são dadas com agressividade, destempero, xingamentos ou ironia.

Não faltam exemplos, diariamente, algum membro do governos perde completamente a estribeira, lembremos o caso do próprio Jair Bolsonaro que disse que queria bater no jornalista ao ser questionado sobre o dinheiro na conta de sua esposa. Ele não sabe a resposta ou sabe e tem medo de dá-la?

Em vídeo que viralizou na internet o vereador Carlos Bolsonaro ao ser questionado por um rapaz no aeroporto onde estaria o Queiroz, respondeu “teu cu”. Se ele não sabia onde estava o Queiroz qual o motivo da agressividade?

Sobre a solicitação da Ministra Carmem Lucia para que o presidente explique o motivo de tantos militares na Amazônia, General Heleno respondeu nas redes sociais “A Min Carmen Lúcia, do STF, acolheu ação de um partido político e determinou que Pres Rep e Min Defesa expliquem o uso das F Armadas, na Amazônia. Perdão, cara Ministra, se a Sra conhecesse essa área, sabe qual seria sua pergunta: ‘O que seria da Amazônia sem as Forças Armadas?’” A ministra não pode perguntar?

Quando um partido político pediu a criação de uma força tarefa para acompanhar o trabalho da Damares Alves, a ministra não gostou e partiu para o ataque “O partido delas, que agora me questiona, destinou R$ 350 mil para a Secretaria da Criança, nada na área da proteção da infância, cujas políticas eles alegam que são ineficientes no Ministério. Como vocês chamam isso?” Se seu trabalho está sendo bem feito, qual o problema em ser acompanhado?

Investigar e divulgar também não pode, afinal Flavio Bolsonaro e toda “trupe” Bolsonarista comemorou a CENSURA, praticada contra a Globo, cerceando a divulgação de uma matéria “que exibiria em reportagens documentos sigilosos relacionados a investigações sobre o senador”

Tivemos também o uso de dinheiro público (afinal o Secom é financiado com dinheiro do contribuinte) para criticar o Comediante Marcelo Adnet, que fez uma paródia sobre um vídeo institucional do governo, em um texto bastante extenso critica a piada feita por ele, “Erramos. Acreditamos que seria possível unir todo o país em torno de bons valores e de bons exemplos. Afinal, ninguém é contra a bondade, o amor ao próximo, o sacrifício por inocentes, certo? Errado! Infelizmente, há quem prefira parodiar o bem e fazer pouco dos brasileiros. “ Adnet não deixou barato e respondeu: “Aos fatos: 1-se elegeram sob a bandeira do fim do mimimi e do politicamente correto mas não aguentam UMA SÁTIRA que vem chorar em perfil oficial! 2-A crítica não é ao povo, não força a barra. É AO GOVERNO FEDERAL que em vez de trabalhar prefere perseguir seus próprios cidadãos.” Respondeu o comediante na mesma rede social.

Sobre este caso o Secretário de Cultura Mario Frias também mostrou todo seu destempero para atacar o comediante “Garoto frouxo e sem futuro. Agindo como se fosse um ser do bem, quando na verdade não passa de uma criatura imunda, cujo o adjetivo que devidamente o qualifica não é outro senão o de crápula. Um Judas que não respeitou nem a própria esposa traindo a pobre coitada em público por pura vaidade e falta de caráter”.

São apenas alguns exemplos do baixo nível e dificuldade de aceitar o contraditório que tem este desgoverno.

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