Nova guerra fria

Assim como foi entre EUA e a União soviética, pós segunda guerra mundial, parece que uma nova guerra fria se desenha no cenário internacional.

O governo Norte Americano determinou, nesta segunda, o fechamento do consulado chinês em Houston no Texas, a ação não deve passar em branco pelo governo Chinês que promete retaliação.

O departamento de estado Americano informou que a atitude foi tomada para proteger a propriedade intelectual e as informações privadas da população.

Desde que Trump assumiu a presidência ouve uma escalada da tenção entre os países, o Presidente Americano acusa a China de ser responsável pelo vírus e por esconder informação sobre a gravidade da situação, inclusive rompeu com a OMS acusando a organização de estar sendo controlada pelo país asiático.

No entanto do que Trump acusa a China, não parece ser muito diferentes do modus operandi do próprio EUA nas últimas décadas, tentar controlar a economia mundial, espionar outros países e esconder informações.

O Presidente Americano, assim como Bolsonaro faz no Brasil, precisa ter um inimigo para criar o famoso “nós x eles” e assim unir sua base de apoio e se passar como “salvador de pátria” e desta forma manter sua popularidade.

A estratégia já foi utilizada por outros governos americanos e inclusive pelo próprio Trump, Vietnã, irã, Iraque e Coréia do norte são só alguns exemplos, no entanto esses países detinham muito menos poder econômico e bélico do que a China, ameaças vãs e pequenos ataques estratégicos possivelmente não surtirão efeito.

Nesse contexto o Brasil parece ter escolhido um lado, ministros do governo e os próprios filhos do presidente se acostumaram a atacar o país asiático, inclusive gerando crises diplomáticas com o nosso principal parceiro comercial, no entanto com a eleição americana se aproximando e Biden estando 15 pontos percentuais à frente de Trump, em caso de vitória do primeiro, o Brasil precisa mudar muito o discurso, principalmente sobre as questões Ambientais e das minorias para se manter próximo ao Tio Sam e não correr o risco de se isolar ainda mais e nesta nova guerra fria se tornar para os Estados Unidos o que Cuba se tornou para a União Soviética.

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